MOSTEIRO DO ELEFANTE

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

TERAVADA - MONJES BUDISTAS

TERAVADA - MONJES BUDISTAS



O Teravada (do páli thera, "anciãos" e vada, "palavra, doutrina" , "Doutrina dos Anciãos") é a escola budista mais antiga e viva até hoje. Ela atribui seu começo aos próprios ensinamentos do Buda através do textos do Cânone Páli (Tipitaka) e não considera canônicas as escrituras adotadas pelas escolas Maaiana e Vajrayana.




O Teravada é uma das vinte escolas que surgiram nos primórdios do budismo. Nascida da divisão da comunidade monástica no Primeiro Concílio budista, cem anos após a morte do Buda, é a única que se mantém viva até hoje. As outras escolas surgiram através de mesclagens, adaptações e reinterpretações dos conjuntos doutrinais dos primeiros séculos. Por se manter fiel ao Cânone Páli, o Teravada é considerado a mais ortodoxa das escolas.
                                                                

Algumas vezes o Teravada é indevidamente chamado de escola Hinaiana, o que etimologicamente é um termo pejorativo ("pequeno veículo"). O mal-entendido existe do erro de interpretação de alguns textos antigos que citavam as escolas, Sarvastivada e Sautrantika, combatidas por um movimento filosófico emergente na época, o qual se autointitulou Maaiana ("grande veículo"). Os primeiros estudiosos ocidentais pensavam que o Teravada, por ser uma escola antiga, a única que chegou aos dias de hoje, seria a chamada escola Hinaiana. Apesar de pesquisas históricas atuais já terem desbancado tais suposições, muitos continuam mantendo tais idéias errôneas.




Os principais países onde esta escola está difundida são, principalmente: Sri Lanka, Tailândia, Mianmar, Laos, Camboja e Bangladesh. Sua presença é expressiva em países como Vietnã e Malásia. Em décadas recentes o Teravada começou a fincar suas raízes no Ocidente, como nos Estados Unidos da América e Inglaterra. Actualmente o número de budistas desta escola em todo o mundo excede 100 milhões de pessoas.

Diversos Nomes

O próprio Buda chamou sua religião de dhamma-vinaya ("doutrina e disciplina"), referindo-se aos dois aspectos fundamentais do treinamento ético e espiritual que ele vivia e ensinava. O Budismo Teravada pode ser classificado como "Budismo do Sul", em referência aos países do sul e sudeste da Ásia onde predomina a escola. Também é freqüentemente identificado com o Hinaiana ("pequeno/menor veículo"); o uso deste termo de forma pejorativa teve origem nas primeiras divisões que ocorreram na comunidade monástica após a morte do Buda. Hoje, muitos acadêmicos utilizam a denominação Hinaiana despojada de qualquer intenção pejorativa.

                                                               

Páli: o idioma do cânone


O páli, um idioma muito próximo ao magadhi, que era falado na região central da Índia durante o período do Buda, é a língua dos textos canônicos do Teravada. A maioria dos discursos proferidos pelo Buda foi memorizada melo monge Ananda, o primo do Buda e seu assistente pessoal. Pouco tempo após a morte do Buda (544 a.C.), cerca de quinhentos monges, incluindo Ananda, se reuniram para recitar todos os discursos que eles haviam ouvido durante os 45 anos de ensinamentos. Ficou convencionado que todos discursos (suttas) deveriam iniciar com: "Assim ouvi" (Evam me suttam). Seguindo uma tradição oral firmemente estabelecida, estes ensinamentos foram transmitidos dentro da comunidade monástica e aproximadamente no ano 100 a.C., na região do Sri Lanka, a Tipitaka foi compilada por escrito pela primeira vez.

É claro que jamais será possível provar que o Cânone em Páli contém as palavras tais como foram ditas pelo Buda histórico. No entanto, a sabedoria contida no Cânone tem servido ao longo de séculos como um guia indispensável para milhões de discípulos na sua busca da Iluminação.

Fonte - Portal Budista
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                   Segundo fontes oficiais 94,7% da população tailandesa é budista, existem no país, mais de 31 200 templos budistas onde se pratica o TERAVADA, os seus ensinamentos são ministrados por cerca de 150 000 monjes.
Foto tirada pelo articulista, na aldeia de Ban Mea Long, norte da Tailândia,  aquando da realização de cerimónias religiosas, pela alma de um familiar do articulista, que tinha falecido fazia um ano.


Dois jovens monjes, que tal como  o articulista, o foram durante o periodo de uma semana, afim de pedir graças ao Lord Buda pelos seus familiares.


Um monje recebendo comida, este ritual é diário e se pode ver nas ruas pertos dos mosteiros, esta dádiva de comida é para os monjes, visto eles não possuirem cozinhas nem cozinharem nos mosteiros, estas dádica são chamadas dádivas às almas.


Um monje da floresta, este monjes não pertecem a nenhum mosteiro, levam a vida caminhando e orando, construem pequenas casinhas na floresta como abrigo temporário, usam uma rede mosquiteira, um guarda-sol e pouco mais, nunca aceitam boleias e vivem do que lhes é ofertado ou que a selva lhe proporciona.



Recolhimento de um monje da floresta


São os próprios monjes, por vezes com a ajuda das monjas, que fazem a limpeza do monteiro e das zonas a eles adjacentes. (Foto tirada pelo articulista na cidade de Rayong)



Monjes aguadando por transporte para os levarem para o templo, foto tirada pelo articulista na cidade de Chantanburi.


Mones noviço fazendo compras de CDs


Monjes passeando pela praia em Rayong, foto do articulista


O articulista e um monje, num mosteiro na cidade de Trat.



O articulista junto ao monje da aldeia de Ban Mea Long, este monje já faleceu.


O monje que foi ocupar o lugar deixado era este que est'a junto do articulista, este monje faleceu no ano de 2008, tendo sido nomeado, provisóriamente, um jovem monje para a aldeia de Ban Mei Long, o articulista com o jovem monje tirou uma foto, foto essa que por mais volta que já tenha dado a não encontro.

Familiares do articulista que se tornaram monjes por uma semana.

                                           

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